Capítulo 307
Capítulo 307
Isabella entregou os comprimidos: “Aqui está um suprimento para três dias, um pela manhã e outro à noite, totalizando seis pacotes.”
Alguns pacientes em estado vegetativo precisam ser alimentadas por uma sonda nasal, mas a senhora idosa tem um reflexo de deglutição e podia beber alimentos líquidos pela boca.
Célio não esperava que ela preparasse tudo tão rapidamente e, comovido, acariciou seu rosto: “Você não descansou direito quando voltou?”
“Dormi bastante no avião.” – Isabella disse fracamente: “Tenho mais coisas para fazer, vou indo.”
“O que mais você tem para fazer?” – Célio não conseguiu soltar: “Eu posso te ajudar.”
Isabella queria dizer que ele não poderia ajudar, mas temendo que ele a seguisse secretamente, ela só conseguiu dizer: “Nada demais, só coisas do trabalho.”
“Você acabou de voltar e já está lidando com trabalho?” – Célio ficou ainda mais preocupado e, acariciando seu rosto, disse: “Então eu te levo.”
“Não precisa, eu vou de carro” – Isabella checou o relógio e lembrou-o suavemente: “Não esqueça de dar o remédio para a vovó.”
“Ok.” – Célio a seguiu até o carro, insistindo com preocupação: “Então dirija com cuidado e me ligue se precisar de algo, não tente fazer tudo sozinha.”
“Entendi.”
Célio observou ela acelerar e partir, e não pôde deixar de pensar que sua menina era realmente multitalentosa, capaz de fazer qualquer coisa.
Na idade dela, outras garotas estariam estudando ou resolvendo questões escolares, enquanto ela já sabia dirigir e gerir negócios.
Manuel, olhando na direção em que Isabella havia partido, não resistiu e perguntou, “Senhor, o remédio que a Sra. Isabella preparou para a senhora, foi prescrito por qual médico renomado? Não deveríamos checar?”
Não era que ele não acreditasse na Sra. Isabella, mas a senhora idosa tinha uma doença para a qual nenhum médico havia conseguido encontrar uma cura em anos.
Nem mesmo Gildo Lopes pôde fazer nada a respeito.
Agora que a senhora estava por um fio, ele temia que o remédio tivesse efeitos colaterais e se sentia obrigado a ser extremamente cauteloso.
Manuel temia que a Srta. Isabella, jovem como era, fosse enganada por alguém e Copyright Nôv/el/Dra/ma.Org.
acabasse com um medicamento falso sem nem perceber…
09:11
Capitulo 307
“Não há ninguém no mundo cujo medicamento funcione melhor do que o dela.”
Ao ouvir tantos elogios de Célio, Manuel congelou: “É isso que a própria Sra. Isabella prescreve?”
Ela era tão jovem.
Já sabia prescrever remédios?
Embora tivesse ouvido que a Sra. Isabella havia salvado o Senhor duas vezes antes e soubesse que ela entendia de medicina, o problema de saúde da velha senhora era algo que muitos médicos famosos não conseguiam resolver…
Agora, quase sem vida, o remédio da Sra. Isabella poderia salvar a velha senhora?
Então, ela não seria melhor do que esses médicos famosos?
“Preparem o carro.” – Célio se preparou para ir até a Arena Arquitetura: “Eu mesmo levo para a vovó”.
Manuel não esperava que o senhor tivesse tanta confiança na Sra. Isabella …
“Senhor, então por que pediu a Dacio Torres para ver a velha senhora?”
Se a Sra. Isabella já deu o remédio…
Depois de tomar o remédio da Sra. Isabella e salvar a vida da velha senhora, eles não precisariam mais de Dacio Torres.
“O esforço para encontrá-lo foi para saber se ele tinha alguma solução que pudesse trazer a vovó de volta do estado vegetativo para uma pessoa normal.”
A medicação de Isabella salvará apenas temporariamente a vida de sua avó…
Quanto a trazê-la de volta ao normal, ainda precisavam ouvir o que Dacio tinha a dizer.
“Cada coisa em seu lugar.”
Manuel entendeu e se curvou respeitosamente: “Vou preparar o carro agora.”
Para alguém da idade da Sra. Isabella, ser capaz de manter a velha senhora viva já era prova de habilidade médica excepcional.
Mas para trazer alguém do estado vegetativo de volta à normalidade, ainda precisariam de um médico experiente como Dacio…
“Senhor, eu acompanho o senhor, faz tempo que não vejo o Senhor e a velha senhora.”
“Certo” – Célio concordou.